sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Presidente da FAEPA fala sobre Políticas Públicas no 5º SINCORTE




“Para que as políticas públicas funcionem, precisamos apenas de um bom projeto, uma boa equipe, profissionalismo, ética e seriedade”, afirmou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), Mário Borba, em palestra ministrada durante o 5º SINCORTE – Simpósio Internacional sobre Caprinos e Ovinos de Corte, na manhã de ontem, 27 de outubro, no Tropical Hotel Tambaú, em João Pessoa. O presidente da FAEPA falou sobre o tema “Alternativas de Políticas Públicas”.
Durante sua palestra, Mário Borba apresentou um resumo sobre a situação atual do estado e do nordeste e apontou os principais gargalos e impedimentos que emperram o sucesso de políticas públicas e dos programas e projetos implantados na região nordeste. O presidente também abordou temas como a convivência com a seca, educação e cultura e dignidade do produtor rural. “Enquanto os governantes não enxergarem as peculiaridades do semiárido, enquanto não for encontrado um caminho para a convivência com a seca, nenhum projeto ou política pública vai funcionar”.
Mário Borba ressaltou ainda a importância da educação e como o analfabetismo e baixa escolaridade existentes no estado atrasam o processo de desenvolvimento do setor agropecuário. “Segundo levantamento do IBGE, nós temos de 15 a 23% de analfabetos no Nordeste brasileiro. Como é que se quer fazer política pública, levar conhecimento, tecnologia, capacitação, pesquisas, se as pessoas não são alfabetizadas?”. E colocou ainda, “Se nós queremos desenvolver o semiárido, desenvolver novos projetos e programas, temos que educar o nosso povo. Esta é uma dívida que o governo tem com o nosso semiárido”.
O presidente da FAEPA também abordou temas polêmicos como a falta de infraestrutura, como estradas e ferrovias para escoamento da produção, sistemas de irrigação e cisternas; a falta de assistência técnica; o descaso com a sanidade animal e vegetal, que é um ponto crítico para o desenvolvimento da Paraíba e do Nordeste e o crédito rural. “O endividamento rural é um problema que se arrasta e aflige os produtores rurais há vários anos. São 17 anos, 18 medidas provisórias e 15 projetos de lei que não resolveram nada”, enfatizou.
Mário Borba colocou ainda, a importância do planejamento, acompanhamento e monitoramento do impacto das políticas públicas implantadas; da consulta e envolvimento os produtores rurais nas decisões sobre o setor e na elaboração de programas e projetos e o papel das câmaras setoriais. “O Ministério da Agricultura deveria, por meio das câmaras setoriais, dar um direcionamento para as cadeias produtivas, para que todos trabalhem no mesmo rumo”, afirmou.

“Para que as políticas públicas funcionem, precisamos apenas de um bom projeto, uma boa equipe, profissionalismo, ética e seriedade”, afirmou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), Mário Borba, em palestra ministrada durante o 5º SINCORTE – Simpósio Internacional sobre Caprinos e Ovinos de Corte, na manhã de ontem, 27 de outubro, no Tropical Hotel Tambaú, em João Pessoa. O presidente da FAEPA falou sobre o tema “Alternativas de Políticas Públicas”.
Durante sua palestra, Mário Borba apresentou um resumo sobre a situação atual do estado e do nordeste e apontou os principais gargalos e impedimentos que emperram o sucesso de políticas públicas e dos programas e projetos implantados na região nordeste. O presidente também abordou temas como a convivência com a seca, educação e cultura e dignidade do produtor rural. “Enquanto os governantes não enxergarem as peculiaridades do semiárido, enquanto não for encontrado um caminho para a convivência com a seca, nenhum projeto ou política pública vai funcionar”.
Mário Borba ressaltou ainda a importância da educação e como o analfabetismo e baixa escolaridade existentes no estado atrasam o processo de desenvolvimento do setor agropecuário. “Segundo levantamento do IBGE, nós temos de 15 a 23% de analfabetos no Nordeste brasileiro. Como é que se quer fazer política pública, levar conhecimento, tecnologia, capacitação, pesquisas, se as pessoas não são alfabetizadas?”. E colocou ainda, “Se nós queremos desenvolver o semiárido, desenvolver novos projetos e programas, temos que educar o nosso povo. Esta é uma dívida que o governo tem com o nosso semiárido”.
O presidente da FAEPA também abordou temas polêmicos como a falta de infraestrutura, como estradas e ferrovias para escoamento da produção, sistemas de irrigação e cisternas; a falta de assistência técnica; o descaso com a sanidade animal e vegetal, que é um ponto crítico para o desenvolvimento da Paraíba e do Nordeste e o crédito rural. “O endividamento rural é um problema que se arrasta e aflige os produtores rurais há vários anos. São 17 anos, 18 medidas provisórias e 15 projetos de lei que não resolveram nada”, enfatizou.
Mário Borba colocou ainda, a importância do planejamento, acompanhamento e monitoramento do impacto das políticas públicas implantadas; da consulta e envolvimento os produtores rurais nas decisões sobre o setor e na elaboração de programas e projetos e o papel das câmaras setoriais. “O Ministério da Agricultura deveria, por meio das câmaras setoriais, dar um direcionamento para as cadeias produtivas, para que todos trabalhem no mesmo rumo”, afirmou.

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