Um hectare destinado à pecuária tradicional com uma reforma de ciclo de 12 anos, ocasiona uma renda de R$ 87, enquanto que a mesma área, em um ciclo de oito anos, unindo a pastagem ao eucalipto, somam por ano a cifra de R$ 457.
Além do lucro, o consórcio traz vantagens ambientais como o equilíbrio do clima, devido a absorção de grande quantidade de CO2, e um hectare de floresta plantada de eucalipto produz a mesma quantidade de madeira que 30 hectares de florestas tropicais nativas. No Brasil, dos 300 milhões de metros cúbicos de madeira consumidos por ano, somente 100 milhões provêm de plantios florestais.
“A utilização de florestas plantadas para fins industriais é muito importante para a conservação do meio ambiente, pois as árvores produzem a matéria-prima que supre a necessidade da população por papel, madeira, lenha, carvão para uso energético e outros produtos de largo consumo, sem esgotar os recursos naturais”, afirmou o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul - SENAR/MS, Clodoaldo Martins.
O eucalipto é matéria prima de diferentes objetos e destinado à várias atividades, bem como a serraria, mobília, placas e painéis, produção de energia, madeira serrada e outras. A silvicultura tem sido incentivada pelo programa Mais Floresta em 21 cidades do Mato Grosso do Sul.
O Mais Floresta é um projeto do Senar/MS e tem a finalidade de apresentar aos produtores, as vantagens econômicas do cultivo de eucalipto e seringueira, possibilitando ao trabalhador rural uma diversificação de sua renda, além de estimular o corpo técnico a elaborar projetos de investimentos na área florestal.
O Programa Mais Floresta estará em Campo Grande no dia 18 de novembro, e ainda passará por mais 14 municípios do Estado, com o apoio do Painel Florestal, Cautex Florestal, Banco do Brasil, Banco Regional de Desenvolvimentodo Extremo Sul-BRDE, Reflore MS, Sebrae/MS, Sociedade Brasileira de Agrossilvicultura-SBAG e Universidade Federal da Grande Dourados-UFGD.
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