terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Pobreza, produto do agronegócio

Segundo pesquisa, regiões da Alta Mogiana e Pontal do Paranapanema registraram aumento da industrialização do campo e crescimento da pobreza

Aline Scarso,
da Redação

Uma pesquisa de mestrado da Universidade Estadual Paulista (Unesp) mostrou que existe uma relação entre a expansão de atividades do agronegócio e o crescimento da pobreza em áreas específicas do estado de São Paulo. Segundo o estudo, regiões reconhecidas pela força agroindustrial estão passando por um processo de concentração de renda, de terras e de pobreza. O levantamento sinaliza ainda que o agronegócio aproveita a vulnerabilidade das regiões para se instalar e criar raízes. Intitulado São Paulo Agrário: representações da disputa territorial entre camponeses e ruralistas de 1988 a 2009, o estudo é do pesquisador do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (Nera), Tiago Cubas. Ele trabalha com dados como o Índice de Pobreza Relativa, Índice de Gini e de Concentração de Riqueza para revelar uma situação de contradição.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Mobilização do MECA sobre a violência contra as mulheres


Olá pessoal!

Então...segunda pela manhã, tinhamos marcado a produção de cartazes sobre a violência contra mulher. Mas eu e Júlia não estaremos em Bananeiras. Dai pensamos em adiar para segunda a tarde. A partir das 14 horas estaremos lá no MECA...quem puder ir da uma força será bem vind@!

Não sei se aqui tem o email de todo mundo...mas em todo caso deixamos um aviso na porta do MECA também. Se alguém puder avisar aos demais seria interessante...quanto mais gente melhor;)

Xeero
 
Lanna Cecília

“Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros” (Che Guevara)

Pesquisador venezuelano, condena uso de alimentos trasngenicos. e denuncia interesses das grandes coporações transnacionais. Telesur e correo del orinoco, 20 de nov 12


 

  Indicó el experto en ecología Saúl Flores
Alimentos transgénicos responden a intereses capitalistas
El investigador del IVIC señaló que hasta la fecha se ha demostrado que los transgénicos no son más productivos ni más rendidores que los cultivos tradicionales, lo cual es evidente porque la problemática del hambre no se ha solucionado

La idea de los alimentos transgénicos responde a intereses del negocio capitalista y no a solucionar el problema del hambre en el planeta, como originalmente fue vendida al mundo. Así lo expresó este martes el especialista en ecología, Saúl Flores.

“La biotecnología en manos de las grandes corporaciones de alimentos se ha convertido en un negocio que atiende a las necesidades del capitalismo”, dijo el investigador del Instituto Venezolano de Investigaciones Científicas (IVIC) durante una entrevista concedida al espacio Contraste difundido por Venezolana de Televisión.

Al respecto, señaló que hasta la fecha se ha demostrado que los transgénicos no son más productivos ni más rendidores que los cultivos tradicionales, lo cual es evidente porque la problemática del hambre no se ha solucionado.

Agregó que en países africanos donde la hambruna azota sus poblaciones no pueden consumir estos alimentos que son generados por corporaciones transnacionales. “¿Usted cree que Monsanto o Du Pont van allá a regalarles la semilla?, mentira, ese es un gran negocio”, reflexionó el experto.

Por otra parte, Flores recalcó que en países vecinos como Argentina, Brasil y Uruguay, donde se producen transgénicos, los campesinos son desplazados de sus        tierras por las grandes transnacionales de alimentos. “Venezuela como país que estamos en revolución tenemos de alguna manera que defender nuestro proceso, en el sentido de que los campesinos tienen derecho a sus tierras y a tener semillas naturales”, recomendó.

El investigador recordó que pese a que en el año 2004 el Gobierno Bolivariano liderado por el presidente Hugo Chávez prohibió la producción de transgénicos, el país importa alimentos provenientes de naciones vecinas donde sí se producen estos insumos.

TRANSNACIONALES RECOLECTAN SEMILLAS, ¿CON QUÉ FINES?

Por su parte, el experto en medicina naturista, José Miguel Rondón, alertó que los nueve grandes países del mundo (Grupo de los 9) están recolectando las semillas que se producen en el planeta en un proyecto de investigación que se desarrolla en Groenlandia.

“Están recolectando las semillas del mundo las tienen en estudio y las tiene ahí hibernando. ¿Cuál es el objetivo de eso?, después que nosotros no podamos sembrar una mata de limón, de lechoza, de papa, porque todo está transgenizado, entonces necesitaremos comprarle a ellos las semillas y ellos dirigirán (el negocio de) las semillas en el mundo”, advirtió.

LATINOAMÉRICA NO NECESITA CONSUMIR TRANSGÉNICOS

Por otra parte, Rondón, expresó que América Latina no necesita consumir alimentos transgénicos porque la región goza de una biodiversidad florística y de alimentos muy rica.

“Podemos comer de todo, porque aquí se produce de todo de manera casi natural y no necesitamos estar transformando genéticamente nuestros alimentos”, concluyó.
Correo del Orinoco / 20 de noviembre de 2012





quinta-feira, 8 de novembro de 2012

algumas fotos do IIi seminário e do fórum




Logo

Apresentação

Núcleo de Pesquisa e Extensão em Agroecologia  do  Território  da  Borborema  constitui-se como um 
órgão de pesquisa e extensão  de interesse público, sem fins lucrativos, tem como objetivos desenvolver e apoiar
 trabalhos de ensino, de pesquisa e de extensão voltados para a agricultura familiar agroecológica.

 O MECA é um movimento que visa contribuir com a promoção do desenvolvimento solidário e sustentável da 
Agricultura Familiar a  partir de processos coletivos e participativos regidos pelos princípios da Agroecologia e
 Educação do Campo.

 O Comitê de Extensão do CCHSA/UFPB é um colegiado representativo de professores do Campus de 
Bananeiras-PB que tem como objetivo apoiar as ações de extensão e integração com a comunidade.

 O III Seminário Temático de Agroecologia, Resistência e Educação do Campo e do III Fórum 
de Extensão do CCHSA/UFPB, abordará a temática da Sustentabilidade e Desenvolvimento Local.


O Comitê de Extensão do CCHSA/UFPB e
Movimento de Educação do Campo e Agroecologia - MECA/UFPB
Atualizado em:  17 de outubro de 2012.

segunda-feira, 9 de julho de 2012


A SITUAÇÃO DOS TRANSGÊNICOS NOS ESTADOS UNIDOS: aumento incontrolavel de uso de venenos.

Entre 1996 e 2011 os cultivos transgênicos resistentes a herbicidas elevaram em 239 milhões de kg o uso desses produtos nos EUA, segundo dados compilados por Charles Benbrook, pesquisador do Organic Center. Esse valor inclui soja, milho e algodão modificados. Os Estados Unidos têm a maior área cultivada com sementes transgênicas no mundo.
A análise de Benbrook relativa às implicações da adoção em larga escala dos cultivos transgênicos nos EUA foi apresentada recentemente numa conferência na Alemanha e põe em xeque a propaganda da indústria, que alega redução no uso de venenos.
O uso de glifosato na soja Roundup Ready aumentou de 0,77 para 1,75 kg/ha entre 1996 e 2011. O uso de outros herbicidas na soja RR diminuiu de 0,22 para 0,13 kg/ha.
O uso total de herbicidas na soja RR subiu de 1,00 para 1,89 kg/ha. No mesmo período, o uso total de herbicidas na soja convencional teve redução de 1,33 para 1,08 kg/ha.
Em 1996, a soja RR usava 0,33 kg/ha a menos de herbicida do que a soja convencional. Já em 2011 essa relação inverteu-se, passando a soja RR a usar 0,82 kg de herbicidas a mais por hectare, segundo Benbrook, que baseia suas análises em dados oficiais como os do Departamento de Agricultura dos EUA. No mesmo período, o consumo de herbicidas também aumentou nas culturas de milho (+ 0,46 kg/ha) e algodão (+ 0,97 kg/ha) geneticamente modificados para tolerância a esses produtos.
No caso das culturas Bt (que produzem uma toxina em suas células), sua adoção permitiu uma redução de 56 milhões de kg de inseticidas entre 1996 e 2011. No cálculo geral, as sementes transgênicas acarretaram aumento de 183 milhões de toneladas no uso de agrotóxicos [No Brasil, as sementes Bt recém-lançadas pelas empresas são também tolerantes a herbicidas].
A adoção dessas sementes tem levado a um acelerado desenvolvimento de plantas espontâneas resistentes ao glifosato. Cerca de 5,6 milhões de hectares dos EUA registram ocorrência dessas plantas, que já somam 22 espécies, sendo que algumas delas expressam resistência a mais de um ingrediente ativo. A “solução” apresentada pelas empresas segue na linha do “mais do mesmo”. Visa manter ascendente a curva das vendas de agrotóxicos por meio do lançamento de variedades resistentes a produtos como o 2,4-D, dicamba, glufosinato de amônio e outros.
Mesmo sem o uso comercial de transgênicos resistentes ao 2,4-D, o produto é o que tem o maior número de registros de prejuízo a culturas sendo investigados pelas secretarias estaduais de agricultura nos EUA. Estudos mostram que a exposição ao 2,4-D está ligada a problemas reprodutivos, aborto espontâneo, defeitos de nascimento e linfoma non-Hodgking.
Mesmo assim, o Brasil ainda usa mais agrotóxicos do que os Estados Unidos.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pesquisa reconhece qualidade das Sementes da Paixão na Paraíba

Nos dias 30 e 31 de maio, no Convento dos Maristas e no Banco de Sementes Mãe, em Lagoa Seca, acontecerá o Seminário Pesquisa e Política de Sementes no Semiárido, que reconhece a qualidade das sementes da Paixão na Paraíba. O evento irá apresentar os resultados quantitativos e qualitativos de um estudo desenvolvido pela Articulação do Semiárido Paraibano (ASA - Paraíba) e a Embrapa Tabuleiros Costeiros com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Sementes da Paixão” foi como ficaram conhecidas na Paraíba às sementes nativas ou crioulas, que vem sendo reproduzidas pelos agricultores familiares desde os seus antepassados e significam a garantia da autonomia e diversidade da produção da agricultura camponesa de base agroecológica na região semiárida.

Assembléia aprova criação do dia estadual de combate ao uso de agrotóxico


A Paraíba terá um dia estadual de combate ao uso de agrotóxico. O projeto, de autoria do deputado estadual Frei Anastácio (PT), que institui a data, foi aprovado por unanimidade pela Assembléia Legislativa e falta agora ser sancionado pelo governador do estado. “O país já ultrapassou a marca de um milhão de toneladas de agrotóxicos vendidas. Isso representa cinco quilos e duzentos gramas de veneno por habitante, no Brasil”, disse Frei Anastácio.
O petista explica que o dia 19 de março tem como representação simbólica o dia de São José como um marco. Nesse dia, os agricultores do Nordeste esperam a chuva para começar a plantar. “Dessa forma, existe toda uma mística de esperança, envolvendo essa data, e por isso será oportuna para o dia de combate a intoxicação por agrotóxicos”, afirma o parlamentar.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O peso da biodiversidade

Estudo sugere que a redução da variedade de espécies causa impactos tão graves ao meio ambiente quanto a poluição e as mudanças climáticas
» Max Milliano Melo

No topo da lista de problemas ambientais mais urgentes, constam questões como as mudanças climáticas, o buraco na camada de ozônio e a poluição ambiental, devido aos efeitos que esses fenômenos podem causar no planeta. A perda da biodiversidade é, em geral, deixada em segundo plano, vista mais como um reflexo das agressões do que como uma causa de mais problemas. Uma pesquisa divulgada na edição de hoje da revista científica Nature, contudo, alerta que, na natureza, diversidade significa quantidade e qualidade. De acordo com o grupo de várias universidades dos Estados Unidos envolvidas na análise, a diminuição da variedade de espécies animais e vegetais é tão nociva à produtividade dos ecossistemas quanto a poluição e as alterações no clima.

Um terço dos alimentos consumidos pelos brasileiros está contaminado por agrotóxicos

Há três anos o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de consumo de agrotóxicos no mundo. Um terço dos alimentos consumidos cotidianamente pelos brasileiros está contaminado pelos agrotóxicos, segundo alerta feito pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em dossiê lançado durante o primeiro congresso mundial de nutrição que ocorre no Rio de Janeiro, o World Nutrition Rio 2012, que termina nesta terça-feira (1º).
O documento destaca que, enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93%, o brasileiro aumentou 190%. Em 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e assumiu o posto liderança, representando uma fatia de quase 20% do consumo mundial de agrotóxicos e movimentando, só em 2010, cerca de US$ 7,3 bilhões - mais que os EUA e a Europa.
A primeira parte do dossiê da Abrasco  faz um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde e na segurança alimentar. A segunda parte, com enfoque no desenvolvimento e no meio ambiente, terá seu lançamento durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e na Cúpula dos Povos na Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 21 de março de 2012

1ª Reuniao do Meca 2012

Ola bom dia a todos

Para os que faltaram a reunião do Meca realizado nesta terça-feira 20/03/2012. Estou postando a pauta que foi discutida para que todos estejam a pá do que ocorreu na reunião.Tivemos nesta reunião a ilustre presença do Professor Alexandre Eduardo. Desde já agradecemos a participação de todos que compareceram a reunião.



Objetivos
Definir as atividades estratégias de como deveremos trabalhar este ano;
Organizar com antecedência o III seminário temático;

Publico
Membro associado e convidados

Pauta
1.      Apresentação e boas vindas dos participantes
2.      Organizar um dia para as reuniões como ver um dia para voltar com o grupo de estudo;
3.      Engaja em projetos;
4.      Envolver os professores para fortalecer o movimento;
5.      Realizar eventos (dia de campo, oficinas, seminários e outros);
6.      Como ficou a primeira remeça de camisa e providenciar a segunda-feira;
7.      III seminário temático;
8.      Expotec;
9.      Desenvolver atividades na comunidade de Mª Eduarda
10.  Produzir artigos;
11.  Marca uma assembleia geral a eleição dos cargos de
·         Coordenação Pedagógica
·         Tesoureira



Coordenação Geral
Wenia barros dos santos e Ana Jéssica Barbosa

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Capes aprova Mestrado em Ciências Agrárias - Agroecologia

O PPGCAG vai funcionar no Centro de Ciências Humanas Sociais e Agrárias, Campus III de Bananeiras e o processo seletivo será em janeiro de 2012

Após 09 meses foi aprovado o Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias (Agroecologia) (PPGCAG). A decisão se deu por ocasião da 132ª Reunião do Conselho Técnico Científico de Educação Superior da CAPES/MEC. A reunião foi realizada entre 12 e 16 de dezembro em Brasília e a notícia foi divulgada nesta terça-feira dia 20/12/2011 no portal da CAPES/MEC. O Programa já havia sido aprovado no Conselho Superior da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) segundo a resolução n° 18/2011 do CONSEPE” informou o professor Marcos Barros de Medeiros, membro da comissão elaboradora do Programa.


O Mestrado em Ciências Agrárias (Agroecologia) partiu de uma iniciativa originada no âmbito do Departamento de Agropecuária do Centro de Ciências Humanas Sociais e Agrárias (CCHSA) da UFPB - Campus de Bananeiras. Este Programa de Pós-Graduação "Estricto Sensu" terá inicio em março de 2012 e contará com uma área de concentração: Ciências Agrárias (Agroecologia) com duas densas linhas de pesquisa: 1) Ciências Agrárias, Indicadores e Sistemas de Produção Sustentáveis; e 2) Desenvolvimento rural, processos sociais e produtos agroecológicos.